No dia dedicado ao consumidor julgamos importante partilhar convosco alguns aspetos pertinentes e, em primeiro lugar, a defesa dos “direitos dos consumidores”, porque os trabalhadores são também consumidores. Os preços justos, por vezes desvirtuados pela posição dominante e especulação dos agentes económicos, e a qualidade dos bens e serviços (comércios, lojas e serviços...), estão entre as principais preocupações que se nos colocam!
Havendo motivo para isso, o acesso à reclamação, através sobretudo do Livro de Reclamações que deveria ser de aplicação mais fácil e simples, processado com rapidez e consequente na resolução do problema.
Por outro lado, não esqueçamos a vertente do consumo responsável, em que devem ser equacionadas as questões ambientais no momento da escolha das frutas, legumes ou qualquer produtos, verificando a sua origem. Ter consciência na capacidade financeira de cada um e de cada família em particular e não esquecer a questão da solidariedade, quando muitas famílias se debatem com dificuldades financeiras mais ou menos graves.
Por isso mesmo, as questões ambientais, tão ligadas ao consumo como à produção de bens e prestação de serviços, terão de estar obrigatoriamente ligadas a empregos decentes, respeitadores e promotores da qualidade de vida e da dignidade humana, em que a qualidade do emprego e o nível salarial possa proporcionar aos cidadãos escolhas livres e responsáveis.
Por fim, um apelo. O leitor ou a leitora deste artigo terá certamente comentários, sugestões e opiniões sobre boas ou más práticas, no sentido de melhorar ou corrigir comportamentos, quer dos consumidores quer dos agentes económicos. Pedimos que enviem estas propostas para o DSACES, o Departamento da CGTP-IN que acompanha os assuntos dos consumidores (email:
DSACES – Departamento para o Desenvolvimento Sustentável, Ambiente, Consumidores e Economia Social – 15 Março 2017