A semana passada, 20 enfermeiros da ULS Coimbra, foram inesperadamente confrontados com a cessação do seu contrato de trabalho a partir de 30 de Junho.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) já expôs este despedimento colectivo ao ministério da saúde no passado dia 24 de Maio, ao que este referiu estar a analisar qual a decisão sobre esta problemática situação.
O SEP exige que os enfermeiros se mantenham em funções, porque:
1 - Há carência estrutural de enfermeiros no país (unanimemente reconhecida) e designadamente na ULS Coimbra;
2 - Findo o Plano de Resposta Sazonal – Módulo Inverno/2023, para o qual os enfermeiros foram contratados, estes permaneceram a exercer funções próprias dos serviços de natureza permanente;
3 - Mesmo com estes enfermeiros ao serviço, existe um assinável volume de horas extras;
4 - O despedimento ocorrerá num momento em que maior número de enfermeiros exercerá o direito a férias;
5 - A sua manutenção na ULS Coimbra não determina qualquer acréscimo orçamental.
Deste modo, o SEP com os enfermeiros agora despedidos, irão realizar uma CONCENTRAÇÃO no próximo dia 31 de Maio (sexta-feira), em frente à porta principal dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), denunciando a inaceitável situação e consequentemente exigir a manutenção dos seus postos de trabalho, para a qual, convidamos desde já os senhores jornalistas a testemunharem este despedimento de 20 enfermeiros, situação que há muito não ocorria, independentemente das unidades de saúde que agora compõem a ULS Coimbra.
Fonte: SEP