A unidade dos trabalhadores da DS Smith Paper Viana, a decisão de passarem à luta, sob a forma de greve, e a determinação com que realizaram essa luta foram determinantes para alterar as posições da administração e chegar a um acordo.
A primeira resposta patronal, à greve iniciada a 27 de Abril, foi a intervenção policial. Mas a força da GNR, ao serviço da multinacional inglesa, não venceu a força da razão dos trabalhadores, organizados no SITE Norte e em luta por aumentos salariais dignos e justos e por outras reivindicações.
A primeira série de greves, que teve adesão praticamente total e parou a produção, terminou a 30 de Abril. Antes de se iniciar um novo conjunto de paralisações, a 8 de Maio, a administração apresentou novas propostas, que foram aceites pelos trabalhadores.
Um aumento salarial de 4,3 por cento, com um mínimo de 110 euros, e o fim dos horários de 39 horas, generalizando a semana de 37,5 horas, foram os principais resultados obtidos, que dão ânimo para próximas batalhas.