A Fiequimetal solicitou ontem uma reunião com o novo secretário de Estado do Trabalho, do qual se espera que possa mostrar a sua capacidade para superar o conflito na EDP, a empresa onde foi responsável pelas Relações Laborais.
Em causa está a actuação ilegal da Administração da EDP, no que respeita à nomeação dos trabalhadores para os serviços mínimos na DGOS (Direcção de Gestão e Operação de Sistema) da E-Redes, durante a greve que decorre durante o mês de Abril.
Mas, na origem do descontentamento e das acções de luta — com destaque para a grande jornada que vai ter lugar em Lisboa, amanhã, dia 10 — está a justa exigência de valorização das carreiras profissionais. A Administração olha apenas para os accionistas, recusa essa valorização e impõe actualizações salariais medíocres.
O destinatário principal da mensagem de luta dos trabalhadores é a Administração da EDP. Por isso, em unidade, está a ser feita uma grande mobilização para o dia da Assembleia Geral de accionistas.
A Fiequimetal e os seus sindicatos não deixarão de exigir, no plano institucional, aquilo que é responsabilidade política do Ministério do Trabalho, através da DGERT ou da ACT.
Fonte: Fiequimetal