Amanhã, às 11h00, os trabalhadores das empresas de distribuição estarão concentrados em frente às sedes do Pingo Doce (Campo Grande, Lisboa) e Continente (Matosinhos, Porto) — que alternam a presidência e vice-presidência da Associação Patronal APED entre si — para exigir a negociação do Contrato Colectivo de Trabalho, bloqueada desde 2016, sem perda dos direitos conquistados!

No início de Março, voltámos a reunir com a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) para conhecer a sua contraproposta às reivindicações dos trabalhadores. Estas empresas continuam a insistir na precariedade, nos bancos de horas, e em salários mínimos — não aceitamos!

Apesar de não ser renegociado desde 2016, o nosso Contrato Colectivo de Trabalho mantém direitos fundamentais, particularmente na organização dos tempos de trabalho.

A Associação Patronal tem vindo a atacá-los, insistindo em incluir cláusulas inaceitáveis no CCT em sua substituição: tencionam acrescentar a possibilidade de contratar trabalhadores a prazo, com contratos até 12 meses, para desempenhar funções que são precisas todos os dias (mudar preços de campanhas, montar campanhas, inventários, etc.), o regime de banco de horas (até 150 horas de trabalho gratuito por ano), e salários mínimos (às carreiras profissionais dos operadores de super/hiper/loja/armazém correspondem salários entre 5 a 25 euros acima do salário mínimo nacional).

NÃO ACEITAMOS!

Exigimos:

  • Aumentos de, pelo menos, 150€ em todos os salários!

  • Valorização das carreiras profissionais!

  • Manter os direitos já conquistados!

Por tudo isto, amanhã, a partir das 11h00, o CESP realizará duas concentrações em frente às sedes das duas empresas que se revezam presidência e vice-presidência da Associação Patronal APED — o Pingo Doce e o Continente.

27 MARÇO | 11H00

PORTO — Sede de Recursos Humanos da Sonae, em Matosinhos [Av. Calouste Gulbenkian, 1731. 4460-282 Sra. da Hora]

LISBOA — Sede do Pingo Doce, no Campo Grande [Rua Actor António Silva, 7. 1649-033 Lisboa]