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FENPROF exigiu no Ministério do Trabalho a reinscrição de todos os docentes interessados

A FENPROF deslocou-se hoje ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social onde exigiu a resolução do problema criado pela CGA que depois de, a partir de julho, ter permitido e validado a reinscrição de docentes, no final de outubro suspendeu o processo, alegadamente por o processo se encontrar em avaliação.

Após dois pedidos de reunião ao conselho diretivo da CGA, que não mereceram resposta, a FENPROF decidiu dirigir-se ao ministério de tutela para exigir a reabertura da reinscrição dos docentes interessados. A delegação da FENPROF, para além dos seus dirigentes, integrou professoras afetadas pelo problema, uma das quais, inclusivamente, passou a descontar para a CGA, mas, posteriormente, foi informada de que a reinscrição não fora validada, regressando ao regime de segurança social.

O chefe de gabinete do secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, que recebeu a delegação da FENPROF por ausência do governante no estrangeiro, comprometeu-se a marcar uma reunião para a próxima semana, na qual participaria o secretário de estado, que é quem acompanha este processo no ministério.

Recorda-se que, depois de ter sido impedida a reinscrição de docentes a partir de 2006, os sindicatos de professores recorreram aos tribunais que deram razão aos professores, o que terá levado a CGA, em julho passado, a alterar a posição, voltando atrás no final de outubro.

A FENPROF aguarda, agora, a reunião que se realizará na próxima semana e, principalmente, que dessa reunião saia a única decisão aceitável que é a reinscrição dos interessados na CGA.

» Declarações do Secretário-geral da FENPROF à saída da reunião

» Testemunho de Carla Miranda, professora impedida de reingressar na CGA

Fonte: FENPROF