Na reunião plenária com os sindicatos, marcada para terça-feira, dia 3, a administração da EDP terá de apresentar, finalmente, propostas tendentes a valorizar as profissões e as carreiras, respondendo a reivindicações dos trabalhadores e não deixando para trás aqueles que se têm esforçado ao longo de anos, alertou a Fiequimetal.
Exige-se a valorização das carreiras de quem cá está e este é o momento de passar à acção, salienta a Comissão Intersindical da Fiequimetal, num comunicado emitido ontem.
A federação e os seus sindicatos estão, como sempre, disponíveis para, com os trabalhadores, desencadear formas de luta que forcem a administração da EDP a reconhecer a justa indignação que se vive na empresa e que só pode ser resolvida com respostas positivas às reivindicações justas que estão colocadas.
Situação discriminatória
Ao longo dos últimos tempos, em várias empresas do Grupo EDP, a administração tem admitido trabalhadores acima da BR4, ou seja, em condições salariais superiores às dos trabalhadores que já estão nas mesmas funções há vários anos.
Não se põe em causa o posicionamento destes novos trabalhadores nas bases de remuneração superiores. Mas espera-se agora da administração que decida nivelar por cima e reposicionar todos aqueles que estão numa situação de discriminação.
No comunicado recorda-se que o tempo deu razão à Comissão Intersindical, que alertou as Relações Laborais da EDP para a necessidade de, como forma de fixar trabalhadores (designadamente os mais jovens), criar condições de atractividade salarial, com subsídio de disponibilidade, pagamento de trabalho extraordinário, generalização do pagamento da antiguidade e melhoria das carreiras profissionais.