A ausência de aprovação dos Planos de Atividades e Orçamento por parte do Ministério das Finanças está a comprometer a organização, o acesso, a qualidade e a segurança de utentes e profissionais.
No hospital de Braga as contratações para fazer face a necessidades permanentes dos serviços está a ser feita à custa de contratos a termo certo que cessam ao final de 6 meses sendo os enfermeiros informados que voltarão a ser contratados após dois meses, e integrados noutros serviços.
A posição do Governo sobre este assunto é inadmissível! Para além de contribuir para o aumento dos constrangimentos existentes no SNS, parece ignorar o aumento das necessidades em cuidados de saúde dos portugueses e a aplicação da propalada mensagem do trabalho digno para os profissionais.
A manutenção de enfermeiros em contratos precários impede-os de ter uma perspetiva de desenvolvimento profissional, num modelo já de si injusto, que obriga à permanência de 10 anos em cada posição remuneratória.
Esta situação é tanto mais grave porquanto é conhecida a afluência de emigrantes portugueses à região do Minho nesta época.
Está pedida uma reunião à administração do hospital e, a questão da contratação de enfermeiros e a precariedade será um tema a ser abordado na reunião de 19 de julho, com o Ministério da Saúde.
Acção e Luta
50 enfermeiros “despedidos” no Hospital de Braga
- Detalhes
HOSPITAL DE BRAGA
50 ENFERMEIROS “DESPEDIDOS”
Governo ignora as necessidades das instituições, dos utentes/doentes e profissionais
Fonte: SEP