SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA VERDE DISCRIMINA SALARIAL E SINDICALMENTE OS TRABALHADORES

O sindicato anda há mais de um ano a reclamar da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde aumentos salariais, o comprimento do contrato coletivo de trabalho (CCT) em vigor e o respeito pelos direitos dos trabalhadores.

A empresa devia ter aplicado o CCT celebrado com a CNIS com efeitos a novembro de 2022, mas não cumpriu.

Numa reunião realizada em maio, o sindicato exigiu aumentos salariais e o cumprimento imediato do CCT a todos os trabalhadores, designadamente a redução do horário de trabalho para as 36, 37 e 38 horas semanais, conforme estabelece o CCT.

A empresa reduziu o horário de trabalho em maio apenas aos associados do sindicato, mas reduziu também, ilegalmente, o salário em valores que vão de 10 a mais de 50 euros mensais.

O sindicato reclamou de imediato exigindo a reposição dos valores retirados e aumentos salariais para todos os trabalhadores.

No final do mês de junho, a empresa deu aumentos salariais à generalidade dos trabalhadores, mas discriminou novamente os associados do sindicato no salário e no subsídio de refeição.

Numa reunião realizada no passado dia 30 de junho, os trabalhadores decidiram realizar uma greve pelos seguintes motivos:

1. Contra a discriminação salarial e sindical;

2. Contra a retirada dos prémios;

3. Por aumentos salariais para todos os trabalhadores;

4. Pelo pagamento das diuturnidades;

5. Por carreiras profissionais;

6. Pela classificação correta dos trabalhadores;

7. Contra o banco de horas ilegal;

8. Contra os ritmos intensos de trabalho e pela admissão e pessoal;

9. Pelo pagamento dos feriados com 200%:

10. Pela estabilidade dos horários;

11. Pelo cumprimento integral do CCT da CNIS.

No dia da greve, os trabalhadores vão realizar uma concentração de protesto à porta do Hospital de Vila Verde que pertence à Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde