Foi em 2017 que mais se atentou contra os direitos, garantias e aspirações dos trabalhadores do Minipreço/Dia Portugal, mas esse também foi um ano de grande determinação e luta dos trabalhadores da empresa em defesa de melhores condições de vida e de trabalho, por horários e salários dignos, considera o CESP – Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços.
Num comunicado onde saúda a criação da Comissão de Trabalhadores do Minipreço/Dia Portugal e apela ao envolvimento dos trabalhadores na sua constituição e eleição, o sindicato apresentou também o Caderno Reivindicativo para 2018 no qual se destacam os seguintes pontos:
• Horários dignos, humanizados, que permitam a conciliação da vida profissional e pessoal dos trabalhadores e que respeitem o Contrato Colectvo de Trabalho;
• Fim do acréscimo das 2 horas diárias;
• Nos processos de terceirização, salvaguarda de todos os trabalhadores poderem optar por continuar na empresa, garantindo os seus postos de trabalho, e assuma o compromisso de não terceirizar todas as lojas num distrito;
• Acompanhe a evolução do salário mínimo nacional, aumentando o salario mínimo na empresa para 630 euros com aumento mínimo de 40 euros para todos os trabalhadores e em todas as categorias;
• Acabe com a discriminação salarial;
• Subsídio de alimentação em 6€ por cada dia de trabalho;
• Reclassificação de todos os Sub-encarregados e 3ª Chefias, em Operadores Encarregados e Operadores Principais, respectivamente;
• Reclassifique todos os Operadores de Armazém com as categorias e progressões equiparadas às de Operador de Supermercado, conforme o Contrato Colectivo de Trabalho;
• Fim às pressões, perseguições, repressão e assédio moral.