Os trabalhadores da FNAC convocaram uma greve para o dia 30 de Novembro, tendo em conta que a empresa «insiste no aumento de salários em função das avaliações feitas anualmente». Reivindicam o cumprimento da contratação colectiva, o fim da precariedade e horários humanizados.
Os trabalhadores da FNAC exigem o aumento dos salários em 40 euros, «sem o critério da avaliação», informa um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN) que explica as razões da convocação da greve para o próximo dia 30.
Outra das exigências é a da «passagem imediata a operador especializado dos trabalhadores de logística com mais de oito anos de contrato», que a FNAC, apesar de se ter comprometido a analisar a questão, «tentou remeter para a negociação do contrato colectivo de trabalho com a Associação Patronal das Empresas de Distribuição (APED)», revela a estrutura sindical.
É ainda defendido «que todos os trabalhadores a ocupar postos de trabalho permanentes e vitais para o normal funcionamento da empresa» devem ter um contrato efectivo.
Os trabalhadores reivindicam ainda 25 dias úteis de férias, sublinhando que, apesar de a FNAC estar disponível para implementar um regime de majoração de mais dois dias em função da assiduidade, não aceitam «que sejam penalizados nesta atribuição» por faltas para prestar «assistência inadiável e imprescindível a filho menor de 12 anos ou portador de deficiência ou doença crónica», nem no caso da morte de familiares.