A CGTP-IN anunciou hoje (7 Out.) um "Dia Nacional de Indignação, Acção e Luta" para 13 de Novembro, em defesa do aumento dos salários, estabilidade do emprego, reposição dos direitos laborais e contra as políticas do Governo. O protesto incluirá manifestações e greves em diversos pontos do país.
O objectivo é reclamar o aumento dos salários, incluindo do mínimo, uma vez que a central sindical não aceita os 505 euros já em vigor desde dia 1.
A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional da Intersindical, depois de analisados os resultados da quinzena de "informação, reivindicação e luta", que terminou no domingo e permitiu auscultar milhares de trabalhadores.
Em conferência de imprensa depois do Conselho Nacional, Arménio Carlos revelou que o Orçamento do Estado para 2015 vai merecer especial atenção, porque a CGTP-IN está convencida que vai ser apresentado de outra maneira.
"Estamos crentes que este ano o Governo vai tentar esconder os cortes que já estão previstos, vai tentar omitir outros cortes que vai avançar e tentar passar a ideia que está a diminuir o nível de sacrifício dos trabalhadores, quando na prática o que está a fazer é iludir os trabalhadores porque está a manter o essencial desses sacrifícios", afirmou o Secretário-geral.
Arménio Carlos, não tem dúvidas que está ser preparada uma "combinação de aumento de impostos", que vai continuar a penalizar os trabalhadores e pensionistas, os mais castigados nos últimos três anos.
A discussão do Orçamento do Estado vai por isso ser acompanhada de perto pela central sindical que promete, para o dia da votação final, uma manifestação à porta da Assembleia da República.