12 Outubro
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Marcha começa manhã na Moita
Oito dias em Marcha. O dia começa cedo, pelas 8:30 h, junto à Câmara Municipal da Moita.
Cada dia que passa aumenta a participação das populações. Um crescendo que anima aqueles que desde 05 de Outubro de 2012 vem caminhando desde o Algarve até Lisboa onde amanhã chegaremos.
Junto à Camara contámos com a solidariedade do Presidente da Câmara da Moita João Lobo, que na sua intervenção saudou a Marcha e a CGTP-IN.
José Augusto Oliveira da Comissão Executiva da CGTP-IN saudou os presentes, apelou à participação de todos na luta pois só através da luta se poderá contribuir para a mudança de políticas.
Tãnia Ribeiro da Comissão Sindical dos trabalhadores das autarquias da Moita agradeceu a presença dos trabalhadores e saudou a Marcha contra o desemprego.
Alhos Vedros, Baixa da Banheira, Barreiro
Entre as 9:30 e 12:15 horas a Marcha fez o percurso que se iniciou em Alhos Vedros passando pela Baixa da Banheira até ao Barreiro. Neste percurso foi notório o apoio das populações à Marcha cuja participação dos trabalhadores e desempregados foi aumentando.
No Largo Catarina Eufémia, a Tribuna Pública, contou com a intervenção do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro Carlos Humberto, que referiu a necessidade de encontrar disponibilidade para a luta contra estas políticas.
Deolinda Zacarias interveio em nome do Movimento Trabalhadores Desempregados (MTD), reclamando a alteração dos critérios atribuição do subsidio desemprego, o fim das apresentações quinzenais e a alteração dos aspectos mais gravosos do código trabalho
Luís Leitão Coordenador da União Sindicatos e da Comissão Executiva da CGTP-IN saudou os trabalhadores presentes e de forma especial os da EMEF que tem os seus postos de trabalho em risco, fruto da destruição do aparelho produtivo promovido ao longo dos anos.
Arménio Carlos Secretário-Geral da CGTP-IN iniciou a sua intervenção afirmando que temos que acabar com estas políticas, reafirmando as propostas da CGTP-IN que se destinam a taxar o capital. Criticou o pacote anunciado com o orçamento de estado que agrava brutalmente a carga de impostos aos trabalhadores e que o caminho passa pela resistência conforme consta da Constituição.
Terminou a sua intervenção apelando a todos os trabalhadores, seja qual for o seu posicionamento político ideológico participem activamente na Greve Geral de 14 de Novembro de 2012.
Em uníssono os presentes exigiram a demissão do governo.
Homenagem à Marcha no Seixal
Os trabalhadores das autarquias do concelho do Seixal realizaram pelas 14:30 horas, junto à Camara Municipal um plenário, onde entre outros assuntos, a Comissão Sindical homenageou a Marcha, mas também todos os Marchantes que desde 5 de Outubro tem percorrido Portugal chamando atenção para os níveis insustentáveis do desemprego, por um Portugal com futuro.
O Plenário dos trabalhadores integrou-se na Marcha, que acompanhou o percurso feito pela estrada de Coina até ao cruzamento Paio Pires.
Marcha Chegou a Almada
A chegada a Almada da Marcha foi marcada pela concentração junto ao Arsenal do Alfeite pelas 17 horas em que interveio Maria Emília Sousa, Presidente da Câmara de Almada que em nome do povo de Almada e dos trabalhadores do concelho saudou a Marcha.
Luís Leitão, na sua intervenção salientou a solidariedade dos trabalhadores do distrito com a Marcha, evidenciada pela enorme participação que tiveram nos percursos que a marcha fez pelo distrito.
José Augusto Oliveira agradeceu a forma calorosa como Almada estava a receber a Marcha e aproveitou a ocasião para defender as funções sociais do estado que este governo quer destruir, referindo-se à saúde, educação e segurança social.
Um dos temas abordados ao longo do dia foi o funcionamento da justiça com o problema dos trabalhadores credores, tendo em conta os milhões de euros que os trabalhadores tem a receber de processos de falências.
A marcha percorreu depois, com grande apoio da população, trabalhadores e desempregados, as ruas de Almada até à Ponte do Pragal.