Nesta fase decisiva de mobilização para a Manifestação Nacional da CGTP-IN no dia 9 de Junho, em Lisboa, as mulheres trabalhadoras têm razões acrescidas para lutar pelos seus direitos:
Pelo combate às discriminações salariais, através do aumento geral dos salários, no público e no privado, e pela fixação do SMN em 650€, em Janeiro de 2019;
Pela revogação da caducidade e outras normas gravosas da legislação laboral, pela reposição do tratamento mais favorável e da renovação automática das convenções;
Pela conciliação do trabalho com a vida familiar e pessoal, através das 35 horas de trabalho semanal para todos, contra a desregulação dos horários no nosso país que é o quarto país da União Europeia onde se trabalha habitualmente mais horas por semana, a seguir à Grécia, Reino Unido e Áustria e onde:
909 mil mulheres trabalham ao sábado (39% do total de mulheres empregadas).
524 mil mulheres trabalham ao domingo.
379 mil mulheres trabalham por turnos (50% do total de trabalhadores por turnos);
Contra todas as formas de precariedade, que afecta 41% dos menores de 35 anos e a maioria são mulheres;
Pelo combate ao assédio/violência psicológica no trabalho, em que as mulheres são as principais vítimas;
Pela reposição do vínculo por nomeação na Administração Pública;
Pelo reforço e melhoria do acesso aos serviços públicos e a garantia da universalidade na Saúde, no Ensino, na
Segurança Social, na Justiça e na Cultura;
Pela reposição dos 65 anos como idade de reforma e o acesso, sem penalização, após 40 anos de descontos.
Para ilustrar estas razões, apelamos a que cada Sindicato, em articulação com as/os responsáveis pelas Comissões para a Igualdade do seu sector, Distrito ou Região, possa reproduzir as PANCARTAS (14 modelos)