No seu 46.º aniversário, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está mais fragilizado do que nunca. Em vez de apostar num SNS forte, universal e acessível, o Governo do PSD/CDS opta por manter o subfinanciamento crónico, empurrar os profissionais para fora do serviço público e abrir espaço aos privados.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) necessita de um forte impulso no investimento para resolver problemas de há muito conhecidos, e cujas soluções deveriam ter sido antecipadamente implementadas para evitar atingir de forma recorrente situações críticas, quer nos cuidados de saúde primários quer nas unidades hospitalares.
As consequências estão à vista, e têm vindo a ser denunciadas constantemente.
• Serviços e urgências hospitalares continuamente encerrados fruto do constante desinvestimento e sub-orçamentação da responsabilidade dos sucessivos governos nomeadamente, do PSD e do PS, com um claro objetivo de substituir o SNS pelo sector privado. O Orçamento do estado já transfere 40% do SNS para empresas privadas.
Temos de continuar a lutar juntos, trabalhadores da saúde, e restante população, para defender o acesso universal e em equidade à saúde. É urgente capacitar o SNS para responder às necessidades das populações, de todas as comunidades.
Vamos lutar por um SNS Público, Gratuito e Universal e por isso exigimos:
• A valorização das Carreiras dos profissionais de saúde, dos seus salários e condições de trabalho, com a aplicação da dedicação exclusiva no sentido de atrair e fixar trabalhadores;
• O investimento em infraestruturas e a rentabilização dos recursos públicos existentes no sentido de diminuir a dependência com o sector privado;
• A garantia da autonomia, de uma gestão pública e democrática das instituições que integram o SNS;
• A aposta nos serviços de proximidade, investindo nos cuidados de saúde primários com a implementação de medidas que assegurem uma resposta
célere e eficaz dos serviços públicos de saúde, melhorando o seu funcionamento e organização e reforçando a capacidade de saúde oral e visual, saúde materno-infantil e juvenil e saúde mental, serviços de reabilitação, e domiciliários;
• Contra o encerramento de hospitais e pela abertura, sem adiamentos dos novos hospitais - com mais valências e camas, sem que impliquem o encerramento de outras unidades.
É este Serviço Nacional de Saúde que defendemos, é este Serviço Nacional que o país precisa!
E é por ele que temos que lutar!
O Publico é de todos, o privado é só de alguns! E a Saúde não pode ser um negocio!
DIF/CGTP-IN
15.09.2025