A Taxa Social Única (TSU) tornou-se no bode expiatório dos males da economia, em particular para as perdas de competitividade das empresas. Factores essenciais para a produtividade e a competitividade são ignorados, como a responsabilidade das políticas macroeconómicas, a responsabilidades dos patrões e gestores, as razões da baixa produtividade, a falta de organização e de opacidade de gestão das empresas, etc. A sustentabilidade da segurança social pode ser posta em causa com estas políticas. A CGTP-IN sempre defendeu o direito à segurança social no quadro de uma política de sustentabilidade social, económica e financeira. Uma visão global e coerente de sustentabilidade que assente em factores como a criação de emprego, a redução da precariedade, o combate ao desemprego, o combate à saída precoce do mercado de trabalho e a diversificação das fontes de financiamento da segurança social, entre outros aspectos. Sem porém enfraquecer o sistema previdencial que assenta e deve continuar a assentar em contribuições sociais.
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