ACTIVISTAS TURCOS FORAM LIBERTADOS!
O Tribunal de Izmir, na Turquia, decidiu mandar em liberdade os 22
activistas sindicais e cívicos, que, juntamente com outros 10, foram,
levados a julgamento, nos passados dias 19 e 20 de Novembro. Fica uma vez mais demonstrado que valeu e vale sempre a pena ser
solidário e lutar contra o arbítrio e a repressão, pelos inalienáveis
direitos sindicais e cívicos, pela liberdade e pela democracia.
VALEU A PENA LUTAR E SER SOLIDÁRIO!
ACTIVISTAS TURCOS FORAM LIBERTADOS!
O Tribunal de Izmir, na Turquia, decidiu mandar em liberdade os 22 activistas sindicais e cívicos, que, juntamente com outros 10, foram, levados a julgamento, nos passados dias 19 e 20 de Novembro.
Recorde-se que cerca de 20 destes acusados são sindicalistas da Central Sindical Turca KESK, oriundos maioritariamente dos sectores do ensino e da administração pública. Os outros são destacados activistas de defesa dos direitos humanos e membros de organizações cívicas da Turquia.
As primeiras detenções tinham já ocorrido durante as manifestações do 1º de Maio, em Istambul, seguindo-se um brutal raide das autoridade policiais turcas, invadindo a sede da KESK e detendo, em 28 de Maio passado, a maioria destes activistas turcos.
A CGTP-IN não só condenou, desde a primeira hora esta vaga repressiva, como esteve representada por Augusto Praça, membro do Conselho Nacional da Central, nas referidas manifestações do 1º de Maio, e, agora, no próprio julgamento, na cidade de Izmir.
Para além disso, no passado dia 18, um conjunto de organizações portuguesas, em que se incluiu a CGTP-IN, manifestou-se em frente à Embaixada Turca em Lisboa, tendo entregue, nessa representação diplomática, uma carta de repúdio pelo processo judicial e de exigência de libertação imediata dos democratas turcos, injusta e ilegalmente acusados.
A decisão agora adoptada pelo Tribunal de Izmir manda em liberdade esses 22 detidos, apesar de manter em aberto, para investigação, o respectivo processo judicial.
Esta decisão do tribunal, claramente insuficiente, não pode no entanto deixar de constituir um importante resultado da enorme onda de condenação e de solidariedade que se fez sentir no nosso país, na Europa e a nível internacional.
Fica uma vez mais demonstrado que valeu e vale sempre a pena ser solidário e lutar contra o arbítrio e a repressão, pelos inalienáveis direitos sindicais e cívicos, pela liberdade e pela democracia.