Numa adesão a rondar os 75%, os trabalhadores das empresas dos CTT acompanharam e apoiaram, a decisão do SNTCT de não assinar um acordo que se traduz numa actualização salarial de 33 cêntimos por dia (inferior ao dividendo por acção), numa empresa que acumulou, novamente, lucros que serão distribuídos pelos accionistas e onde o presidente ganha, por ano, o equivalente a 76 carteiros.
Com esta greve a administração tem que entender que não pode persistir na mesma lógica de salários baixos e, à conta de quem trabalha, engrossar os lucros dos grupos económicos e financeiros que tomaram conta desta empresa, que devia estar ao serviço dos interesses do País, cumprindo com as obrigações de serviço postal impostas por lei.
Bem pode a administração argumentar que assinou com a maioria dos sindicatos da empresa, pelo que, conforme está demonstrado com esta greve, a esmagadora maioria dos trabalhadores acompanha a posição do único que não assinou, o SNTCT.
FONTE: FECTRANS