A Plataforma Lisboa em Defesa do Serviço Nacional de Saúde realizou uma concentração junto do hospital Amadora/Sintra, para reclamar novas políticas na saúde que respeitem os princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa. O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, participou na iniciativa que decorreu durante a manhã de 10 de Fevereiro.
Na região da grande Lisboa, o governo pretende continuar a encerrar centros e unidades de saúde, urgências, serviços e valências hospitalares, (MAC, Instituto Oftalmológico Gama Pinto; Pulido Valente; Curry Cabral, São Lázaro), a criar dificuldades nos transportes dos doentes, a não dar resposta aos doentes dos cuidados paliativos e continuados, a agravar a falta de médicos e enfermeiros nos centros de saúde e a limitar o acesso a medicamentos inovadores no tratamento de doenças crónicas.
Os últimos acontecimentos vividos por muitos utentes e profissionais nas urgências no Hospital Amadora/ Sintra são preocupantes.
Neste concelho não há serviços de atendimento permanente (SAP’S) a partir de sábado à tarde e domingo durante todo o dia, obrigando os utentes a deslocarem-se à urgência do hospital e a pagarem taxas moderadoras mais elevadas.
Já encerraram mais 3 centros de saúde (Belas, Reboleira e Sabugo).
O encerramento de SAP’S e de Centros de Saúde e o empobrecimento da população é um dos concelhos onde se regista o maior número de desempregados estão a contribuir para uma a ruptura nos serviços de urgência hospitalar.
Toda esta situação mais a hipótese do encerramento anunciado dos hospitais da Colina de Santana, têm gravíssimas consequências na vida e no bem-estar da população do distrito.
Estas são algumas das razões que levam a Plataforma Lisboa em Defesa do SNS a realizar acções de protesto e a reclamar novas políticas na saúde que respeitem os princípios consagrados na Constituição da República Portuguesa.