EM 25 DE SETEMBRO
RECOMEÇA O PROCESSO NEGOCIAL DO A.E.

Graças à valorosa greve dos trabalhadores da Cimpor, em Abril, a primeira fase de revisão do Acordo de Empresa foi concluída com acordo das partes nas matérias salariais e pecuniárias, com efeitos a 1 de Janeiro de 2024:

• Salários: aumento de 5,3%, com um mínimo de 100,00€
• Subsídio de refeição (5,3%): 11,94€ (acréscimo de 2,56€, onde não haja refeitórios)
• Subsídios de turno (indexados ao salário do Nível 9 da Tabela I do AE):
488,00€ (laboração contínua); 368,00€ (turno folga variável) e 288,00€ (turno folga fixa)
• Anuidades (5,3%):
16,83€ (por cada ano, até 16 anos) e acréscimo de 2,16€ (por cada ano subsequente)
• Subsídio de transporte: 51,00€
• Apoio escolar a filhos (até 18 anos): 100,00€
• Cabaz-bebé: 820,00€ (novo)
• Horário semanal de trabalho: 37,5 horas, a partir de 1 de Janeiro de 2026
• Assistência na Doença: Inclusão na acta negocial das Tabelas actuais de Comparticipação.

A próxima reunião de negociações (10.ª) foi agendada para 25 de Setembro, às 10h30, na sede.

O prolongamento do processo negocial deve-se ao facto da Cimpor ter assumido para Setembro a divulgação de um estudo sobre a Assistência na Doença, matéria que está em cima da mesa negocial através da reivindicação dos trabalhadores (e dos reformados) de que a empresa reverta a gravosa decisão de excluir desta Assistência os actuais reformados e familiares, bem como os futuros reformados, desde Outubro de 2023, que originou um repúdio generalizado e a interposição de mais de quatrocentos processos em Tribunal.

Por outro lado, a Cimpor pretende assinar um acordo para 2 anos (2024 e 2025), com uma proposta de aumento salarial = inflação de 2024+1%, com um mínimo de 60€, que fica claramente abaixo das expectativas dos trabalhadores.

Importa também iniciar a discussão e conclusão acerca da nova organização do tempo de trabalho a partir de 1 de Janeiro de 2026 (novas escalas de turnos, admissão de mais trabalhadores, etc.).

JUNTOS, APROVÁMOS AS NOSSAS PROPOSTAS!
JUNTOS, VAMOS CONTINUAR A DEFENDÊ-LAS!

Voltaremos a dar mais informações em Setembro.

Fonte: Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro