GREVES NA RESINORTE (26 DE ABRIL) E NA AMARSUL (2 E 3 DE MAIO)

Trabalhadores da recolha dos resíduos intensificam a luta por melhores salários e condições de trabalho

Os trabalhadores destas empresas do Grupo EGF rejeitam a actualização ao nível da “esmola” avançada unilateralmente pelas administrações das duas empresas, e exigem o aumento significativo dos salários e o respeito pela sua dignificação profissional.

Os trabalhadores da RESINORTE e da AMARSUL, que prestam um serviço público essencial às populações, viram os seus rendimentos duramente atacados nos últimos anos, auferindo baixos salários para fazer face ao actual elevado custo de vida, pelo que, entre outras medidas, reivindicam actualizações salariais que permitam recuperar o seu poder de compra e melhores condições de trabalho.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) considera que existem condições económicas e financeiras para a valorização salarial e profissional dos trabalhadores – que prestam um serviço público essencial às populações com profissionalismo, empenho e dedicação –, defendendo que é imperativo que a taxa de rentabilidade aprovada pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos tem de reflectir-se na melhoria das condições remuneratórias daqueles que produzem a riqueza.

Os trabalhadores da RESINORTE e da AMARSUL sofreram uma brutal perda de poder de compra nos últimos anos, sobretudo por via de actualizações salariais muito abaixo da taxa de inflação, pelo que enfrentam dificuldades que se acentuam neste contexto de elevado custo de vida, com os salários a não chegarem para as despesas mais elementares, como a alimentação, a saúde ou a habitação.

Indiferente a esta difícil situação, as administrações das duas empresas do Grupo EGF avançaram, de forma unilateral, com aumentos salariais ao nível da “esmola”, o que os trabalhadores rejeitam, exigindo, antes, um aumento significativo dos salários, bem como o respeito pela sua dignificação profissional.

 

OS TRABALHADORES EXIGEM, COM URGÊNCIA:

» Aumento geral do salário e das prestações pecuniárias, para todos;

» Pagamento do subsídio de refeição em dinheiro;

» Direito ao subsídio de transporte;

» Atribuição do subsídio de risco;

» Valorização e atribuição de diuturnidades;

» Direito a serem reclassificados na categoria profissional cujas funções diariamente executam;

» Valorização das categorias e carreiras profissionais;

» Negociação e actualização urgente de Acordos de Empresa, por forma a uniformizar as regras laborais;

» Melhoria das condições de trabalho e o pleno respeito pelas normas de Segurança e Saúde no Trabalho.

Os trabalhadores e o STAL estão cientes dos impactos destas justas acções de luta junto das populações, mas responsabilizam, exclusivamente, as administrações da RESINORTE e da AMARSUL pelos mesmos, e apelam à solidariedade da população e de todos os trabalhadores, reafirmando que a luta é determinante para defender e conquistar mais direitos, melhores salários e condições de trabalho. E reafirmam que o reforço de Serviços Públicos de qualidade implica trabalhadores valorizados e respeitados profissionalmente.

Fonte: STAL

Resinorte