O Primeiro-ministro afirmou ontem que a melhoria da Carreira Técnica Superior da Administração Pública traduzia uma das prioridades do governo que é a valorização dos trabalhadores mais qualificados. Desta forma, afirmava, tornar a Administração Pública mais atrativa para estes profissionais, potenciando, ao mesmo tempo, a sua retenção.
Desde o início de 2022 exigimos que seja reposta a paridade entre a carreira de enfermagem e a carreira técnica superior da administração pública. O Governo/Ministério da Saúde tem vindo a protelar a sua negociação.
A taxa de abandono da profissão, sendo uma novidade, nunca foi tão alta para além das outras realidades já conhecidas: emigração e setor privado.
A recusa do Governo/Ministério da Saúde em alargar o início da carreira técnica superior da administração pública à carreira de enfermagem, determina uma desvalorização imediata dos licenciados enfermeiros comparativamente aos restantes licenciados.
Entendemos que este Governo tem condições para resolver o problema. A opção de não o fazer traduz, afinal, a opção do executivo relativamente a estes profissionais e, consequentemente, ao SNS.
Para já temos agendada uma iniciativa junto à residência oficial do Primeiro-ministro a 6 de dezembro. É da responsabilidade de António Costa a sua concretização, ou não!
Fonte: SEP