A ADMINISTRAÇÃO DA GESLOURES VOLTA ATRÁS COM NEGOCIAÇÃO
A PALAVRA NÃO PODE IR POR ÁGUA ABAIXO!
Após várias reuniões com a presidente do Conselho de Administração (e uma com o Dr. Pedro Lopes, a 28 de Abril) de negociação do Acordo de Empresa e revisão salarial para 2023, foi possível chegar a acordo sobre várias matérias a 13 de Julho, das quais destacamos:
O STAL e o CESP sempre defenderam um processo de negociação célere,para que os trabalhadores pudessem receber os aumentos o mais rápido possível, de modo a recuperarem algum poder de compra face ao brutal aumento do custo de vida.
- Aumento salarial de 10% (o STAL e o CESP defendem que os salários mais baixos deveriam de ter um aumento superior);
- Aumento da diuturnidade para 26€;
- Aumento do abono de falhas;
- Suplemento de manuseamento de produtos químicos;
- Pagamento com retroactivos a Janeiro de 2023;
- Manutenção da progressão por antiguidade.
Eis que, a 20 de Outubro, a administração voltou atrás na negociação, propondo alterações ao já acordado, nomeadamente às tabelas salariais!
O CESP e o STAL consideram inaceitável esta atitude do Conselho de Administração, e têm vindo a insistir com o mesmo para concluir a negociação o quanto antes conforme os termos acordados na reunião de 13 julho.
Chegados à segunda quinzena de Outubro sem marcação de data para assinatura do Acordo de Empresa por parte do Concelho de Administração, CESP e STAL pressionaram o Conselho de Administração no sentido de se avançar – caso não o fizesse, solicitaríamos a mediação e conciliação da DGERT.
O CESP e o STAL estão cientes que o atraso neste processo tem implicações gravosas na vida dos trabalhadores.
NÃO PODEMOS ESPERAR MAIS!
A subida acentuada do preço dos bens essenciais e do custo da habitação tem de ser acompanhada por aumentos salariais significativos!
FONTE: CESP