CENTRO HOSPITALAR MÉDIO TEJO

GREVE DE ENFERMEIROS - 2 e 3 DE NOVEMBRO

Enfermeiros da urgência alertaram que “não existem condições de segurança na prestação de cuidados de enfermagem".

A exaustão dos enfermeiros está a atingir um ponto preocupante.

O CHMT não mostrou qualquer disponibilidade na resolução do problema e não agendou a reunião.

O volume de horas extraordinárias é elevado porque as dotações estão desadequadas.

A afluência de doentes aumenta por dificuldades de funcionamento de outros serviços de urgência e, ainda assim, a administração do Centro Hospitalar decidiu não renovar os contratos aos enfermeiros com vínculo precário.

A deterioração das condições de trabalho é uma das principais razões que têm levado os enfermeiros, a nível nacional, a sair do Serviço Nacional de Saúde. Ainda assim, a administração nada faz para reter estes colegas, atirando os enfermeiros que permanecem para uma ainda maior desregulação dos horários de trabalho e mais trabalho extraordinário.

Estão criadas as condições para um desgaste rápido da equipa, da Urgência Geral de Abrantes e de outras equipas onde os colegas viram os seus contratos não serem renovados pelo Centro Hospitalar Médio Tejo.

FONTE: SEPEnfermeiros do Centro Hospitalar Médio Tejo em greve dias 2 e 3