Sindicato “fantasma” e associação patronal ACIF retiram direitos aos trabalhadores, com a conivência do governo!
Perante a recusa da ACIF-CCIM – Associação Comercial e Industrial do Funchal - Câmara de Comércio e Indústria da Madeira em negociar um CCT – Contrato Colectivo de Trabalho para o Sector de Empregados de Escritórios e Comércio, o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal solicitou a intervenção da Direcção Regional do Trabalho (DRT) para promover a negociação – o que não ocorreu.
A ACIF-CCIM não negoceia com o CESP porque assinou um CCT com um “sindicato fantasma”, que ninguém conhece. Este Contrato serve os interesses dos patrões e retira vários direitos e regalias aos trabalhadores.
Além destas medidas, estas três entidades também introduziram o banco de horas e os horários concentrados – estas novas ferramentas de exploração significam que podes ter de trabalhar até 60 horas a mais por semana e sem receber.
Conhece as propostas do CESP – que a ACIF recusa negociar, ajudada pela inacção da DRT:
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Manter todos direitos e regalias que os trabalhadores já tinham
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Aumento do salário mínimo de entrada na empresa para 850€
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Redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais sem perda de remuneração
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Aumento do subsídio de refeição para os 6€ /dia – actualmente é de 4,75€
Fonte: CESP