Associação Patronal do Comércio de Setúbal recusa negociar contrato colectivoAssociação Patronal recusa negociar contrato colectivo
Os prejudicados são os trabalhadores do comércio de Setúbal

O CESP enviou, à Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo do Distrito de Setúbal (ACISTDS), em Setembro de 2019, uma proposta de revisão da tabela salarial para o ano de 2020.

Infelizmente, a ACISTDS foi adiando sucessivamente o início das negociações. Primeiro, alegando eleições da sua direcção, e após as eleições em Fevereiro de 2020, continuou a adiar alegando questões relacionadas com a pandemia COVID-19.

Durante este impasse, em Dezembro de 2020, o CESP recebeu um pedido de reunião, que se realizou em Cascais, onde esteve presente e contou com a participação de várias associações de comércio da região de Lisboa, bem como a ACISTDS.

Foi comunicada a intenção de proporem uma revisão global do CCT que abrange todos os trabalhadores do comércio da Área Metropolitana de Lisboa.

Ficou também o compromisso das associações, entregarem uma proposta de revisão ao CESP, até 15 de Janeiro de 2021.

A Direcção Regional de Setúbal do CESP, solicitou uma reunião com a associação patronal em Maio de 2021, tendo como resposta, nada saberem da proposta de revisão do CCT.

Esta postura da ACISTDS é inaceitável e visa apenas prejudicar a vida dos trabalhadores. Não podemos aceitar! Temos que exigir a negociação!

Até 2019, o nosso contrato, sempre foi negociado e actualizada a tabela salarial, sem perda de direitos para os trabalhadores.

A nova direcção da associação patronal, constantemente adia a negociação da tabela salarial e com o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN), os trabalhadores não vêem o aumento dos seus salários.

A tabela salarial está desactualizada, leva á perda de poder de compra e ao empobrecimento de quem trabalha no comércio no distrito de Setúbal.

A partir de Janeiro de 2022, TODOS os caixeiros, correm o risco de receber como salário, o mínimo nacional.

NÃO ACEITAMOS TRABALHAR PARA EMPOBRECER

EXIGIMOS AUMENTO GERAL DOS SALÁRIOS

NÃO ACEITAMOS PERDAS DE DIREITOS

Exigimos respeito pelos trabalhadores!

Fonte: CESP