Os trabalhadores da Geberit estarão em greve da próxima segunda-feira, 26 de Novembro, durante todo o dia.
Lutam contra a pressão psicológica, a discriminação e a desregulamentação dos horários de trabalho e por:
- Aumento dos salários em 4%, com um mínimo de 40 euros mensais
- Aumento do subsídio de refeição para 7,50€/dia
- 25 dias úteis de férias, para todos
- Melhoria geral das condições de segurança e saúde no trabalho
- Passagem dos trabalhadores com vínculo precário para o quadro de efectivos
- Respeito pelos horários de trabalho (contra as adaptabilidades e bancos de horas)
- Contra o assédio no trabalho.
Entretanto a empresa, através dos Recursos Humanos, tenta dividir os trabalhadores. No caso dos turnos, através de “impactos” nas actuais escalas que reduziriam, nalguns horários, os actuais dois dias de descanso seguidos, a um só dia, a “troco” de um “aumento” de 100 euros no subsídio de turno mensal (e acabavam com o trabalho extraordinário). No caso do horário geral, através do aliciamento à dessindicalização no Sindicato/CGTP-IN e da pressão psicológica para que os trabalhadores se “tornem flexíveis” nos horários, pois só assim teriam uma actualização salarial, com discriminação entre colegas.
Estes comportamentos só podem ser entendidos como uma tentativa de pressionar os trabalhadores.
Nessa conformidade, os eventuais procedimentos, por parte da empresa, contra qualquer um dos trabalhadores que exercer os seus legítimos direitos, mereceria, de imediato, uma resposta pronta por parte do Sindicato.
Fonte: STCCMCS - Sindicato de Cerâmica e Construção do Sul e R. Autónomas