Ontem, enquanto decorria a Assembleia Geral dos accionistas do CTT, onde se discutiram questões “importantes” para os seus lucros, as organizações de trabalhadores realizaram, em frente, na rua, uma Tribuna Pública em defesa do serviço público postal.
O País precisa que o CTT retorne à esfera pública, de modo a que seja garantido um serviço público às populações e onde, lucros a haver, sejam transferidos para o Orçamento do Estado e colocados ao serviço dos portugueses.
Com a privatização dos CTT, os únicos que ganharam foram os grandes accionistas que, todos os anos, se apoderam da riqueza criada em Portugal, com o esforço dos trabalhadores e contribuição dos portugueses, enquanto as populações passaram a ter um serviço de pior qualidade e, nalguns casos, deixaram de ter qualquer serviço.
Também os trabalhadores viram degradadas as condições de trabalho e salariais, porque enquanto distribuem milhões pelos accionistas, “disponibilizam-se a dar” alguns tostões por quem trabalha.