"Sem contratação, não há democracia" e, "existem soluções, queremos eleições" foram as principais palavras de ordem gritadas pelos manifestantes, chavões usados para reafirmar o pedido de demissão do Governo de Passos Coelho e a realização de eleições legislativas antecipadas.

A manifestação iniciou-se com duas concentrações, ao início da tarde, uma no Campo das Cebolas - dos distritos de Lisboa, Santarém, Leiria e Castelo Branco - e outra no Cais do Sodré - dos distritos de Setúbal, Évora, Beja e Faro. Depois de desfilarem por duas ruas diferentes da baixa lisboeta os manifestantes convergiram para o Rossio, onde o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos fez a intervenção político-sindical.

Arménio Carlos anunciou a realização de uma manifestação para o dia 10 de Julho (manifestação aprovada, no âmbito de uma resolução reivindicativa, pelos milhares de trabalhadores que protestaram hoje) que incluirá duas concentrações - uma no Marquês de Pombal e outra no Cais do Sodré. O agendamento deste protesto será para tentar impedir a aprovação na Assembleia da República das novas regras para a contratação coletiva.

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