As oito centrais sindicais do Brasil:  CTB, CUT, UGT, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas e FS organizam, conjuntamente, uma série de paralisações por todo o Brasil no dia 11 de julho, com o propósito de pressionar o governo e o empresariado a aprovar uma série de reivindicações dos trabalhadores e povo brasileiros.

 

Esta histórica decisão unitária do movimento sindical tem lugar num momento em que o país tem visto milhões de pessoas saírem às ruas para exigir mudanças e políticas ao serviço dos trabalhadores e das camadas mais desfavorecidas da população.  

As centrais definiram que o 11 de julho, Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilizações, com o lema “Pelas Liberdades Democráticas e pelos Direitos dos Trabalhadores”, terá como bandeiras de luta fundamentais:

- Fim do fator previdenciário
- 10% do PIB para a Saúde
- 10% do PIB para a Educação
- Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários
- Transporte público e de qualidade
- Reforma Agrária
- Mudanças nos Leilões de Petróleo
- Rejeição do PL 4330, sobre Terceirização.
- Valorização das Reformas e pensões
- Reforma política e realização de plebiscito popular
- Reforma urbana
- Democratização dos meios de comunicação.  

Os sindicatos brasileiros, pretendem, com esta poderosa mobilização nacional, demonstrar a sua capacidade de articulação e contribuir para que a onda de manifestações em curso tome um rumo progressista, no sentido de trazer melhorias concretas para os trabalhadores e povo e de impedir que qualquer movimento antidemocrático ganhe força perante a sociedade. Entretanto, setenta e sete organizações e movimentos sociais de todo o país aderiram também ao Dia Nacional de Luta.
A CGTP-IN expressa a todas as centrais sindicais, movimentos sociais, trabalhadores e povo do Brasil a sua profunda solidariedade e deseja os maiores exitos a esta importante jornada de luta em defesa das mais sentidas aspirações de justiça e progresso social do povo irmão do Brasil. A vossa luta contra a pobreza, as desigualdades e a exploração é também a nossa luta em Portugal, uma luta urgente e necessária por um mundo melhor.