Por um mundo mais seguro!
São já quase 2000 os testes de armas nucleares realizados durante décadas em todo o mundo e que contaminam de forma permanente o ar, a água e o solo. Os elementos radioativos libertados nos testes nucleares realizados há vários anos permanecem no ambiente e continuam a entrar nas cadeias alimentares, provocando doenças nos seres vivos, incluindo humanos.

nuclear internacionalAs tragédias humana e ambiental resultantes dos testes nucleares levaram a Assembleia Geral da ONU a declarar o dia 29 de agosto o Dia Internacional Contra os Testes Nucleares (ver: http://www.un.org/en/events/againstnucleartestsday/ )

A CGTP defende o fim dos testes nucleares e o fim das armas atómicas. As tragédias humanas e ecológicas que resultam destes ensaios nucleares justificam sem reserva este Dia Internacional.

Á ameaça nuclear, somam-se outras ameaças político – militares, fazendo o jogo dos grandes poderes económicos já detentores de armas nucleares que, através da NATO e outras alianças regionais que visam ou reforçam o domínio geoestratégico de várias regiões, acompanhada do ataque à soberania dos países e do saque dos recursos naturais dos povos.

Reforçam-se políticas neoliberais no mundo e na União Europeia, com especial expressão nos países sujeitos à intervenção externa, que têm conduzido à regressão económica e social, a uma maior concentração da riqueza nos grupos económicos e financeiros e à agudização das desigualdades sociais.

A CGTP-IN defende que em vez de se gastar milhares de euros para reforçar as despesas militares, que se gaste mais no apoio à cooperação com os países em desenvolvimento, para resolver as questões da pobreza, da água, da fome, do desenvolvimento sustentável e desenvolvimento económico e social, bem como maior justiça e melhor distribuição das riquezas criadas.

Assim se poderá criar paz, justiça e bem estar, em um clima ecologicamente equilibrado, evitando desta forma a necessidade de os povos terem de buscar estes direitos noutros países através da imigração e de refugiados em massa.

Departamento para o Desenvolvimento Sustentável
29.08.2017