Os trabalhadores do ML – Metropolitano de Lisboa estão a realizar plenários e foram confrontados com um acto administrativo que impede a participação de muitos trabalhadores, com o argumento dos serviços mínimos.

Numa altura em que a administração devia estar a trabalhar para a existência de serviços máximos através da resolução do conflito laboral e a tomar medidas para a prestação de um serviço público com qualidade nos comboios e estações, entende ser mais importante a limitação de direitos sindicais.

Sempre os sindicatos garantiram os serviços mínimos nos termos da lei, quer nas greves, quer nos plenários, pelo que a posição da administração é ilegal e sem fundamento.

Mesmo a partir do argumento invocado – a necessidade de outros serviços mínimos – a lei não lhe dá qualquer direito de os definir unilateralmente, tinha que pedir a intervenção da DGERT – Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, para haver um processo de discussão dos mesmos.

Esta é mais uma prova que esta administração não quer resolver qualquer conflito laboral, antes pelo contrário, porque identificou os trabalhadores como inimigos, o que demonstra que estamos perante uma administração obsoleta.

Fonte: FECTRANS