SPdH GroundforcePassados que estão os dias mais negros das nossas vidas, não podemos deixar de dirigir a todos os trabalhadores em geral e aos nossos associados em particular, uma fraternal e calorosa saudação pela posição firme, mas responsável e solidária como todos encararam estes difíceis dias, demonstrando a todo o país uma maturidade e uma responsabilidade, ao alcance só daqueles que fazem do trabalho honrado o seu quotidiano.

No título deste comunicado falamos de uma vitória parcial e explicamos porquê. Como todos bem sabemos, a solução encontrada para chegar liquidez à empresa de modo, a que esta pudesse fazer face às suas responsabilidades, é uma solução única, portanto não repetível. Com a clara consciência desta realidade pergunta-se e muito legitimamente: e depois como é que se vai resolver a situação nos meses seguintes?

Nunca é demais reafirmar o que sempre temos dito para que não restem dúvidas a ninguém, que a SPDH / Groundforce é uma empresa saudável, sem qualquer desequilíbrio estrutural que a coloque em risco económico. Essa realidade demonstra-nos que a crise que estamos a atravessar é conjuntural e por isso superável, assim queiram os acionistas, principalmente o acionista maioritário que por isso mesmo tem muito mais responsabilidades.

O SITAVA, ao longo da sua existência sempre se relacionou sem qualquer dificuldade ou preconceito, com todas as empresas sejam elas públicas, privadas ou de outro tipo.

Respeitamos todas as administrações sejam estas apenas nomeadas ou pelo contrário sejam também acionistas das respetivas empresas como é o caso da SPDH / Groundforce.

Aqui chegados, para que fique claro e para responder à pergunta deixada anteriormente, parece-nos óbvio que capitalistas sem capital muito dificilmente poderão fazer parte de qualquer solução, e se esses capitalistas adotarem como forma de vida enganar o próximo, então ainda menos. Não podemos esquecer que vivemos os últimos vinte dias a assistir ao tal capitalista (como ele próprio se intitulou) a tentar iludir o país em geral e os trabalhadores em

particular, mentindo descaradamente sobre a sua intenção de contribuir para resolver o problema dos salários e da empresa.

Uma grande empresa como a SPDH / Groundforce, com a importância que tem na economia nacional e particularmente no ecossistema do turismo, não pode estar nas mãos de aventureiros, sobretudo de aventureiros falidos que em boa verdade nunca deveriam ter entrado na empresa. A necessária estabilidade da nossa empresa só será conseguida se o outro acionista o minoritário deixar de o ser, ainda que provisoriamente.

FONTE: SITAVA