O CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços está a recolher propostas dos trabalhadores para a negociação do ACT – Acordo Colectivo de Trabalho dos trabalhadores das autoestradas para 2018, num calendário de visitas e contactos com os trabalhadores nos locais de trabalho que está a decorrer desde 7 a 17 de Novembro .

Num comunicado aos trabalhadores o CESP alerta que o Grupo BRISA continua com dois discursos, um para o exterior onde propagandeia os aumentos brutais de tráfego e consequente aumento de lucros e outro para os trabalhadores onde continua o discurso miserabilista das dificuldades. O facto é que os accionistas que em 2012 pagaram 2,76 euros por acção já receberam mais de 3,00 euros em dividendos por uma.

Através deste discurso tentaram mascarar a real situação das empresas e ignorar a resolução dos problemas dos trabalhadores.

Mais grave, com o aumento do tráfego aumentaram-se as cargas de trabalho sobre os trabalhadores e degradaram-se as condições de trabalho de alguns sectores.

O CESP relata, entre outros, ritmos de trabalho brutais, alterações de escala constantes e trabalhadores a exercem as funções diferentes daquelas para que foram contratados e sem serem recompensados pelo trabalho que prestam ou requalificados. Paralelamente, a empresa recorre à externalização de serviços e subcontratação de trabalhadores, apelando à precariedade.

Já em relação aos trabalhadores os problemas acumulam-se: escalas de trabalho desreguladoras para a vida dos trabalhadores e prejudiciais para a sua saúde, trabalho suplementar que não é pago, horas de formação em dívida aos trabalhadores, introdução de novos critérios que agravam a avaliação de desempenho e falta de resposta a reclamações de avaliação de desempenho, ausência de rejuvenescimento dos quadros de pessoal em diversos sectores, trabalhadores a com distâncias enormes de trajecto para o seu local de trabalho, entre muitos outros.

Mais grave, com o aumento do tráfego aumentaram-se as cargas de trabalho sobre os trabalhadores e degradaram-se as condições de trabalho de alguns sectores.

O CESP relata, entre outros, ritmos de trabalho brutais, alterações de escala constantes e trabalhadores a exercem as funções diferentes daquelas para que foram contratados e sem serem recompensados pelo trabalho que prestam ou requalificados. Paralelamente, a empresa recorre à externalização de serviços e subcontratação de trabalhadores, apelando à precariedade.

Calendário das visitas aos locais de trabalho para contacto com trabalhadores das autoestradas

Autoestrada Local Dia (Novembro)
A2 CO Grândola e CO Almodôvar 7
A5, A9 e A10 CO Carcavelos e CO Loures 7
A2 e A12 CO Coina 8
A3 CO Ponte Lima 9
A4 CO Maia 10
A1 CO Feira 14
A1 e A14 CO Mealhada e A14 14
A1 e A17 CO Leiria e CO Marinha da Ondas 15
A6 CO Vendas Novas 16
A13 e A10 CO Salvaterra 16
A1 CO Carregado 17

FONTE: CESP