A CGTP-IN esteve, esta manhã, reunida com o grupo parlamentar do Partido Socialista num quadro de apresentação da visão desta central sindical sobre os problemas com que o país se confronta, assim como as respostas a dar no plano económico, laboral e social e, também, para apresentar o documento da Política Reivindicativa para 2016, tendo presente o inicio de uma nova legislatura.
À saída da reunião, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP-IN, afirmou que a discussão do aumento do Salário Mínimo Nacional em concertação social, "não pode servir de bloqueio ou pressão" sobre a Assembleia da República.
Referindo-se às declarações do presidente da CIP, Arménio Carlos disse "Não vemos qualquer problema em discutir o salário mínimo em concertação social, aliás, como tem sido feito em anos anteriores. Mas isso não implica que não se tenha presente que o Salário Mínimo Nacional tem de ser legislado pelo Governo, de acordo com aquilo que a lei estabelece. Havendo ou não acordo, é sempre a lei que se sobrepõe e que define que é o Governo, seja ele qual for, que tem de avançar com a actualização do SMN".
Concluindo com "Uma coisa é certa: o salário mínimo tem de ser actualizado a 1 de Janeiro e a proposta que foi apresentada fica muito aquém do necessário, porque todos têm de trabalhar e insistentemente todos têm de fazer um esforço para tirar um milhão de trabalhadores da pobreza em que se encontram neste momento."