A Greve de 3 dias iniciou-se às 00H00 de hoje na Refinaria de Sines, com adesão acima dos 80% no 1.º turno.
Neste complexo industrial, o 2.º turno (início às 8H00) subiu a adesão, situando-se em 90%.
As três fábricas do complexo e todas as unidades fabris estão totalmente paradas.
Estão também paralisados o terminal petrolífero e o pipeline Sines – Aveiras, assim como o abastecimento de vagões-cisternas e de carros tanque.
Comunicado à Imprensa n.º 074/12
Grande adesão à Greve na Galp/Petrogal/Gás de Lisboa
Refinarias de Sines e de Matosinhos totalmente paralisadas!
- A Greve de 3 dias iniciou-se às 00H00 de hoje na Refinaria de Sines, com adesão acima dos 80% no 1.º turno.
Neste complexo industrial, o 2.º turno (início às 8H00) subiu a adesão, situando-se em 90%.
As três fábricas do complexo e todas as unidades fabris estão totalmente paradas.
Estão também paralisados o terminal petrolífero e o pipeline Sines – Aveiras, assim como o abastecimento de vagões-cisternas e de carros tanque.
2. A Greve na Refinaria de Matosinhos iniciou-se às 06H00, com adesão idêntica à de Sines (90%).
Estão em fase de paragem as unidades fabris do complexo industrial.
Tal como em Sines, também estão parados o terminal petrolífero e o abastecimento de carros-tanque a partir da refinaria.
- É muito elevada (acima dos 70%) a adesão de trabalhadores dos Centros Técnicos de Gás da Lisboagás.
Estão igualmente parados todos os trabalhos de construção/reparação/manutenção das instalações industriais, sendo que muitas centenas de trabalhadores afectos ao consórcio das empresas empreiteiras também aderiram à Greve.
- A FIEQUIMETAL saúda os trabalhadores em luta e exorta-os a prosseguir com determinação e o reforço da unidade, a luta pelas suas legitimas e justas reivindicações, assentes na defesa dos direitos contratuais, contra o aumento do tempo de trabalho (gratuito) por via da eliminação de dias de descanso, a diminuição das retribuições, através da redução do valor/hora de trabalho, do pagamento das horas extraordinárias, dos dias feriados, entre outras e, também, contra o aumento das comparticipações do regime do seguro de saúde, a cargo dos trabalhadores.
- A posição da Administração da Galp Energia é totalmente inaceitável e imoral, no contexto da excelente situação económica e financeira da empresa:
 A Galp obteve, só no 1.º semestre deste ano, cerca de 200 milhões de euros de lucros;
 A Galp pagou, no 1.º semestre, 3,8 milhões de euros em salários dos seus administradores (mais 1,1 milhões no mesmo período do ano passado);
 A Galp anunciou uma nova distribuição intercalar de dividendos aos accionistas, no mês de Setembro, o que faz com que sejam distribuídos mais de 80% de dividendos que no ano anterior;
 Além de tudo isso, a Galp ainda vai receber 160 milhões de euros de incentivos financeiros, ou seja, dinheiro pago pelos contribuintes.
- Como se vê, está-se perante uma situação escandalosa e imoral. A FIEQUIMETAL exorta a Administração a considerar a justeza deste enorme protesto dos trabalhadores e a agir no sentido da resolução do conflito de que só ela é responsável.
DIF/CGTP-IN
Lisboa, 17.09.2012