Os dados do Eurostat divulgados hoje indicam que a taxa de
desemprego foi de 15,7% em Julho, o valor mais elevado de sempre. É a
terceira taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro, tendo aumentado
3,3 pontos percentuais desde Julho de 2011.
Ao contrário do que acontecia há uns anos, o desemprego aumentou
mesmo em período sazonal, revelando que já nem as ocupações de verão
são suficientes para absorver, mesmo que temporariamente, uma parte dos
trabalhadores desempregados.
Com esta taxa de desemprego o número real de desempregados atinge
mais de 1 milhão e 382 mil (juntando os inactivos disponíveis e
indisponíveis, e o subemprego dos trabalhadores a tempo parcial
calculados no 2º trimestre pelo INE).
Comunicado de Imprensa n.º 071/12
DEIXEM-NOS TRABALHAR!
Os dados do Eurostat divulgados hoje indicam que a taxa de desemprego foi de 15,7% em Julho, o valor mais elevado de sempre. É a terceira taxa de desemprego mais elevada da Zona Euro, tendo aumentado 3,3 pontos percentuais desde Julho de 2011.
Ao contrário do que acontecia há uns anos, o desemprego aumentou mesmo em período sazonal, revelando que já nem as ocupações de verão são suficientes para absorver, mesmo que temporariamente, uma parte dos trabalhadores desempregados.
Com esta taxa de desemprego o número real de desempregados atinge mais de 1 milhão e 382 mil (juntando os inactivos disponíveis e indisponíveis, e o subemprego dos trabalhadores a tempo parcial calculados no 2º trimestre pelo INE).
A situação de desemprego atinge generalizadamente todas as camadas de trabalhadores, mas os jovens continuam a ser os mais atingidos, tendo a taxa de desemprego dos menores de 25 anos alcançado os 36,4%.
A escalada do desemprego é consequência das políticas do Governo e do Memorando da Troicae confirma que o denominado “Acordo para o crescimento, a competitividade e o emprego” não passa de um embuste.
A CGTP-IN exige uma política que promova o crescimento e desenvolvimento económico e social, que fomente a criação de emprego e a reintegração dos trabalhadores desempregados. O nível de desemprego justifica também a atribuição do subsídio social de desemprego aos desempregados que não têm subsídio de desemprego.
Mais do que a constatação dos dados, é necessária acção. É preciso que o direito ao trabalho deixe de ser uma miragem para se tornar numa realidade.
O constante aumento do desemprego confirma a justeza da Marcha Contra o Desemprego, a realizar-se entre os dias 5 e 13 de Outubro, iniciativa para a qual a CGTP-IN apela à participação de todos os desempregados.
DIF/CGTP-IN
Lisboa, 31.08.2012