A Direcção Nacional da Inter-Reformados/CGTP-IN manifesta o seu veemente repúdio pelas medidas que têm vindo a ser tomadas pelo Governo do PSD/CDS, que atingem brutalmente os Reformados, Aposentados e Pensionistas nos seus direitos e aspirações a viver dignamente, pretendendo substituir direitos por assistencialismo.

Comunicado de Imprensa n.º 009/12

 

INTER-REFORMADOS/CGTP-IN REPUDIA MEDIDAS DO GOVERNO

A Direcção Nacional da Inter-Reformados/CGTP-IN manifesta o seu veemente repúdio pelas medidas que têm vindo a ser tomadas pelo Governo do PSD/CDS, que atingem brutalmente os Reformados, Aposentados e Pensionistas nos seus direitos e aspirações a viver dignamente, pretendendo substituir direitos por assistencialismo.

A Inter-Reformados considera o aumento de 3,1% nalgumas Pensões mínimas irrisório (aumento de 5,88€/mês a 7,64€/mês) quando a perda de poder de compra foi superior a 5% considerando o Governo que quem tem 247,00 € já é “RICO”. As restantes pensões mínimas do Regime Geral da Segurança Social não sofreram qualquer aumento.
Consideramos 25 Euros o aumento mínimo para todas as Pensões mínimas, justificado pelo combate à situação de pobreza em que se encontram muitos destes Pensionistas e para as restantes Pensões o aumento de 5% após congelamento de todas em 2011.
Com a redução dos apoios sociais por parte do Estado a população em risco de pobreza atingirá certamente mais de 4 milhões de portugueses, incluindo grande número de Reformados, Aposentados e Pensionistas.

Estamos contra:

- Congelamento das restantes pensões atinge acerca de 2.146 000 de reformados e aposentados que têm as suas pensões congeladas desde 2010.
- Congelamento do I.A.S pelo terceiro ano consecutivo
- O roubo nos subsídios de férias e de Natal em 2012 para Pensões acima de 600€
- Agravamento da taxa de IRS por aumento do valor da dedução específica e redução da dedução das despesas com saúde em 20%
- Aumento das taxas do IVA em bens essenciais como alimentação, electricidade e gás.
- Aumento das tarifas dos transportes públicos (entre 5,5% e 21,3%) e supressão de carreiras.
- Corte do desconto de 50% nos Passes Sociais aos reformados com mais de 65 anos.
- Aumento para mais do dobro das taxas moderadoras do S.N.S e encerramento de serviços de proximidade.
- Ataque à Segurança Social.

 

Trabalhámos e descontámos longos anos das nossas vidas para termos uma velhice tranquila e digna. Não podemos aceitar como inevitável o nosso empobrecimento!

Contacto: Fátima Canavezes (967116163)

 

Lisboa, 23.01.2012
DIF/CGTP-IN