STARQ – Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia lança abaixo-assinado “Pelo aumento dos salários em Arqueologia”, dirigido a todos os trabalhadores do setor.

O setor privado da Arqueologia tem assistido a um crescimento global na dinâmica de trabalho, impulsionada, em grande medida, pela reabilitação urbana e pelo investimento em infraestruturas públicas. Porém, a escassez de trabalhadores de Arqueologia faz-se sentir, resultado do descontentamento generalizado decorrente, em grande medida, da precariedade e dos baixos salários que imperam no setor, o que tem levado a um crescente abandono da profissão. Considerando o aumento do custo de vida, em particular na Habitação, bem como a estagnação ou mesmo desvalorização dos salários praticados no setor ao longo dos últimos anos, o STARQ definiu a exigência de aumentos salariais para 2025 como uma prioridade da sua ação reivindicativa. Nesse sentido, lançou o abaixo-assinado “Pelo aumento dos salários em Arqueologia”, dirigido a todos os trabalhadores do setor, no qual se exige: i) Aumento geral dos salários de 22% para os trabalhadores em 2025; ii) Aumento do subsídio de alimentação para 10,20€ para todos os trabalhadores; iii) Abertura imediata das negociações por aumentos salariais entre o STARQ e as entidades patronais.

Está a decorrer simultaneamente o processo de elaboração de uma proposta de Contrato Coletivo de Trabalho, no âmbito do qual se têm realizado várias reuniões de auscultação aos trabalhadores do setor privado. Embora em meados de 2024 se tenha dado início a negociações com a Associação de Empresas Portuguesas de Arqueologia (AEPA), houve uma recusa de diálogo da parte desta ao ser colocada a questão do aumento dos salários para 2025. O STARQ entende que este não deve ser um assunto tabu e que, pelo contrário, o aumento salarial é urgente. Assim, o STARQ prossegue na elaboração de uma proposta de Contrato Coletivo de Trabalho, que irá posteriormente ser apresentada à AEPA. O STARQ está comprometido com os direitos dos trabalhadores de Arqueologia, pelo que irá defender um Contrato Coletivo de Trabalho que dê resposta às suas necessidades.

Para assinar o abaixo-assinado podem escrever para o e-mail do sindicato (This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.), com os seguintes dados: nome, profissão e local.

Para qualquer esclarecimento adicional, p.f. contactar Regis Barbosa (965146581), Presidente da Direcção do STARQ.

Abaixo-Assinado

PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS EM ARQUEOLOGIA

No seguimento de um amplo processo de auscultação dos trabalhadores do setor privado da Arqueologia no sentido da construção de uma base reivindicativa para a elaboração de um Contrato Coletivo de Trabalho, o STARQ apresentou uma proposta negocial que, no que diz respeito aos salários, teve em consideração o aumento do custo de vida, em particular na Habitação, bem como a estagnação ou mesmo desvalorização dos salários praticados no setor ao longo dos últimos anos.

O setor tem assistido a um crescimento global na dinâmica de trabalho, impulsionada, em grande medida, pela reabilitação urbana e pelo investimento em infraestruturas públicas. Porém, a escassez de trabalhadores de Arqueologia faz-se sentir, resultado do elevado abandono da profissão, intimamente ligado à precariedade e aos baixos salários.

É urgente, possível e necessária a valorização dos salários, tanto para os arqueólogos diretores científicos como para os demais trabalhadores que exercem funções no âmbito de intervenções arqueológicas, independentemente das suas habilitações académicas.

Por um trabalho digno e com direitos, por melhores condições de vida para todo o setor da Arqueologia!

Defendendo os seus interesses, os trabalhadores de Arqueologia expressam o seu apoio à proposta negocial apresentada pelo STARQ, nomeadamente:

Aumento geral dos salários de 22% para os trabalhadores em 2025;

Aumento do subsídio de alimentação para 10,20€ para todos os trabalhadores;

Abertura imediata das negociações por aumentos salariais entre o STARQ e as entidades patronais.

Fonte: STARQ – Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia