Sem salários e desde 24 de Abril sem acesso aos seus postos de trabalho, os trabalhadores da Printer Portuguesa exigem medidas da administração, para assegurar o futuro da empresa, e do Governo, para abrir acesso urgente a apoios sociais, perante um processo que se arrasta na justiça.

Organizados no SITE CSRA, os trabalhadores manifestaram-se, dia 14, junto do Ministério do Trabalho (na foto), onde contaram com a presença solidária do secretário-geral da CGTP-IN, Tiago Oliveira, entre outros. Mantêm presença permanente no exterior da empresa, em Casais de Mem Martins (Rio de Mouro, concelho de Sintra).

Numa resolução, aprovada durante este protesto, alerta-se que esta situação configura um verdadeiro lock-out, proibido por lei.

Salienta-se que a falta do pagamento do salário do mês de Abril, a par da indefinição quanto ao futuro da empresa e à manutenção dos contratos de trabalho, está a contribuir para a acelerada degradação das condições de vida dos trabalhadores e suas famílias, que carecem do apoio do Estado com urgência.

Apresentar um plano de recuperação no Tribunal de Comércio poderia oferecer alguma segurança aos trabalhadores, em relação ao futuro da empresa e às perspectivas de manutenção dos seus empregos, defende-se na resolução.

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