Os enfermeiros do Hospital de Chaves fizeram esta manhã uma forte concentração em frente a àquela instituição de saúde, em defesa do SNS e contra o encerramento de serviços.
Com o descongelamento, em 2018, seria expectável que, finalmente, fosse retomado o normal e regular desenvolvimento dos profissionais.
O SNS não recusa cuidar nenhum cidadão português ou de outra nacionalidade, não exige dinheiro à “cabeça” para cuidar, não recusa cuidados de saúde ou medicamentos mesmo que sejam inovadores e onerosos, não inicia tratamentos e interrompe-os porque o doente não os pode pagar, não se escusa de enfrentar pandemias ainda que isso possa, por momentos, fazer aumentar as listas de espera.
O SNS salva vidas nas áreas mais remotas apostando nos melhores e mais eficazes meios – viaturas rápidas de emergência médica e helicópteros - para responder a todo o tipo de necessidades: enfartes, acidentes rodoviários ou outros, etc.
O SNS é uma das mais importantes conquistas da Revolução de Abril e que compete ao Estado gerir e garantir, encontrando-se neste momento sob imenso ataque.
O desinvestimento do SNS como a falta de valorização dos seus profissionais, a carência de equipamentos e as falhas na resposta aos utentes nos cuidados de saúde primários e nos cuidados continuados, no congestionamento das urgências hospitalares e ainda nas longas listas de espera para consultas de especialidade, cirurgias, exames, tratamentos, entre outros, é um problema que todos temos que exigir que seja resolvido.
É disso exemplo o que estamos a verificar no Hospital de Chaves com o encerramento de serviços.
É inaceitável que, desta forma, se destrua o SNS que é uma das mais importantes conquistas da Revolução de Abril e que compete ao Estado gerir e garantir, encontrando-se neste momento sob imenso ataque.
Fonte: SEP