A Greve decretada para esta sexta-feira visava pressionar o Governo/Ministério da Saúde a agendar reunião com vista a negociar soluções para os vários problemas dos enfermeiros (Contagem de pontos, reposição da paridade salarial entre a Carreira de Enfermagem e a Carreira Técnica Superior da Administração Pública, etc).
O pedido de demissão do Primeiro Ministro, aceite pelo Presidente da República, determinou que o atual Governo deixasse de estar na “plenitude das suas condições para governar. Ou seja, o Governo está “em funções de gestão”.
Estas novas circunstâncias, que levaram o Governo a desconvocar reuniões negociais agendadas com outras estruturas sindicais (Frente Comum, FNAM, etc), tornaram irrealizável o objectivo da Greve decretada para dia 10 de novembro.
Contudo, os problemas dos enfermeiros mantêm-se, vão agudizar-se e requerem soluções pelas quais continuaremos a lutar.
Em função do novo quadro político que o Presidente da República vai decidir e anunciar, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses reajustará o seu plano de intervenção e luta.
Entretanto, apela à forte participação dos enfermeiros na Manifestação (a realizar em Lisboa e Porto) convocada pela CGTP para dia 11 de novembro.
Fonte: SEP