A hora é de mobilização geral para a greve que se vai realizar entre os dias 3 e 6 de Abril. Uma greve que se realiza às duas primeiras e às duas últimas horas de trabalho. Uma luta que passa também pela recusa ao trabalho que vai para além das 8 horas diárias.
LUTAMOS POR MELHORES SALÀRIOS E DIREITOS!
Face à contestação generalizada contra e a carestia de vida, o governo sentiu a necessidade de anunciar a revisão dos valores aplicados na administração publica, com uma nova atualização dos salários em 1% e o acréscimo de 80 cêntimos no subsídio de refeição a todos os trabalhadores.
Uma decisão que confirma a justeza e o realismo da proposta do STRUP- FECTRANS de um aumento de 100€, conjugado entre a atualização dos salários e o subsídio de refeição.
Mas não só. A proposta do governo demonstra que, ao contrário do que diziam “os velhos do Restelo”, é possível reabrir processos negociais que a cegueira de alguns pretende encerrar à força.
Pela nossa parte já solicitámos uma reunião urgente ao C.A., para dar continuidade às negociações. Haja, pois, bom senso, responsabilidade social e abertura negocial da empresa.
Estamos disponíveis para encontrar a solução pela via da negociação. Agora cabe ao C.A. decidir se opta pela negociação ou pela confrontação.
Os trabalhadores da Carris merecem respeito e consideração. Se “a almofada financeira” do governo foi usada para uns, também tem de ser utilizada para os outros.
No plenário geral os trabalhadores deixaram uma mensagem clara. Exige-se que a empresa responda
nomeadamente as nossas propostas salariais; à jornada de trabalho de 7 horas diárias; ao pagamento
dos proporcionais; às rendições junto das Estações.
O momento exige unidade na ação e firmeza na decisão.
Por isso não podemos deixar para amanhã aquilo que temos de fazer hoje.
A hora é de mobilização geral para a greve que se vai realizar entre os dias 3 e 6 de Abril.
Uma greve que se realiza às duas primeiras e às duas últimas horas de trabalho. Uma luta que passa também pela recusa ao trabalho que vai para além das 8 horas diárias.
Neste sentido os trabalhadores devem:
> No caso em que não haja rendição, levar a viatura até ao terminús e depois recolher à Estação;
> Caso, por exemplo, iniciem o período de trabalho às 6 da manhã devem comparecer depois da greve, às 8 horas no local onde iniciariam o serviço e informar a expedição;
> Na greve às duas últimas horas, caso não possam recolher diretamente do terminús e se o serviço terminar as 16.12 h, devem informar a CCT que vão efetuar o corte no percurso até ao local que lhes permita recolher à Estação às 14.12 h, e nunca antes. A comunicação à CCT corresponde a uma informação e não deve ser alvo de qualquer negociação.
Por último informamos que, ao contrário das mentiras postas a circular nas “notícias da caserna”, os trabalhadores que aderirem à greve mantêm a majoração das férias. Esta é a verdade!
Juntos vamos conseguir!
Fonte: FECTRANS