O pedido de demissão do primeiro-ministro não altera a realidade com que os trabalhadores são confrontados todos os dias, baixos salários, longas jornadas de trabalho e o crescimento dos preços dos produtos de primeira necessidade e aumento brutal dos custos de habitação, enquanto se degrada o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública, que assegura o acesso universal aos cuidados de saúde e ao ensino.
Por outro lado, as administrações continuam a auferir os altos salários para gerirem as empresas, onde se inserem os problemas dos trabalhadores, pelo que há que dar respostas às reivindicações da melhoria dos salários, redução e combate à desregulação dos horários de trabalho e valorização das profissões.
O momento não é de ficar à espera, mas sim de continuar a intervir pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, em qualquer dos cenários que se venham a colocar, pelo que o momento é de continuar a intervenção e não de baixar os braços, reforçando-se o apela que, no sector dos transportes e comunicações, aumente a participação nas iniciativas que estão marcadas, nomeadamente nesta semana;
Plenários com os trabalhadores no sector rodoviário de mercadorias;
Plenários com os trabalhadores no sector privado rodoviário de passageiros;
Plenários e contactos na CarrisBus e Carris;
Greve na MoviCovilhã no dia 10 de Novembro (sexta-feira);
Plenário Nacional do Sector Ferroviário, dia 10 de Novembro (sexta-feira), às 10 horas em frente ao Ministério das infraestruturas;
Manifestação Nacional de 11 de Novembro (sábado) no Porto – Praça da República às 11 horas e em Lisboa - Príncipe real às 15 horas.
Fonte: FECTRANS