27 fev, 2016 - 10:18 • Ana Carrilho
Subida salário mínimo de 600 euros em 2017 e sem contrapartidas para o patronato. Esta é a reivindicação da CGTP que o congresso da Intersindical vai aprovar este sábado em Almada.
A central sindical exige ainda o fim de todos os cortes salariais e a reposição integral dos vencimentos e pensões, que dizem ter sido “roubados” desde 2011.
As 35 horas de trabalho semanal continuam a ser uma prioridade imediata para a Função Pública mas progressiva para os outros sectores.
Estes são alguns pontos da carta reivindicativa submetida à apreciação dos 730 delegados que participam no Congresso de Almada.
O debate deste sábado vai centrar-se no programa de acção que aponta para um intensificar da luta, apesar de haver um novo governo apoiado por uma maioria de esquerda.
Um manifesto subscrito por 130 sindicalistas socialistas, bloquistas e independentes e que pertencem a sete sindicatos defende que este Governo é uma oportunidade que a CGTP não deve perder para obter o máximo de dividendos para os trabalhadores. E não deve ameaçar, para já, com a hipótese de mais protestos, argumenta o documento.
Esta tese é contrariada pela maioria comunista que considera que vai sendo altura do governo de António Costa passar das promessas à ação. É o caso da contratação colectiva, de que a central sindical não abdica. Ainda ontem Armando Farias – ainda o responsável pela área na central se mostrava preocupado com o facto do executivo não ter tomado qualquer medida que remova os obstáculos que estão a paralisar a negociação bilateral entre sindicatos e empresas ou sectores.