Nova greve na Euroresinas começa amanhã Na última reunião de negociações, a administração da Euroresinas nunca se aproximou daquilo que é reivindicado pelos trabalhadores e até apresentou propostas discriminatórias, acusou o SITE Sul, apelando à continuação da luta por aumentos salariais justos e demais objectivos do caderno reivindicativo de 2021.

Os salários na Euroresinas têm de ser aumentados de forma justa, para permitir uma vida digna aos trabalhadores e, com isso, também dinamizar a economia, reafirma o sindicato, num comunicado que emitiu há poucos dias, sobre a greve decidida para dias 4 a 13 de Janeiro.

Na terça-feira, primeiro dia de greve, às 8h30, na portaria da fábrica da Sonae Arauco, em Sines, terá lugar uma concentração dos trabalhadores em luta, com a participação do coordenador do SITE Sul.

Mais perto do mínimo

Os salários dos trabalhadores da Euroresinas estão hoje muito mais perto do salário mínimo nacional do que estavam há três anos.

Desde 2019, o SMN aumento 85 euros. A administração continua sem explicar como é que esta subida pôde ser suportada pelas empresas mais pequenas, mas na Euroresinas isso continua a ser negado.

Com resultados positivos esperados para 2021, a mais recente proposta patronal não chega sequer para que cada trabalhador consiga diariamente comprar um pão.

Por estes motivos, os trabalhadores da Euroresinas fizeram greve nos dias 3 a 12 de Novembro.

Fonte: Fiequimetal