juntanacharneca d2a93O STAL já interveio várias vezes na Assembleia de Freguesia, a última das quais no passado dia 29 de Junho, onde denunciou a indisponibilidade do Executivo receber o sindicato, a par do clima de perseguição, do regulamento ilegal e da videovigilância. A Comissão Sindical denuncia que «o Executivo mentiu, dizendo que não existia nada do que ali afirmávamos.»

Informação do STAL:

Greve contra a perseguição e pelos direitos dos trabalhadores
UNIÃO DE FREGUESIAS DE CHARNECA DA CAPARICA E SOBREDA

Os trabalhadores da União de Freguesias da Charneca de Caparica e Sobreda, aprovaram em plenário a realização de uma greve no próximo dia 10 de Julho, contra as medidas persecutórias aos trabalhadores e exigem o cumprimento dos seus direitos e a defesa do serviço público.

Os trabalhadores, no próximo dia 10, estarão em greve, a exigir:

1. O fim das tentativas de condicionamento do STAL no contacto com os trabalhadores nomeadamente no acesso aos locais de trabalho;
2. A retirada imediata da videovigilância no estaleiro e consulta ao STAL no que à sua implementação diz respeito;
3. A retirada imediata do regulamento ilegal para gestão de recursos humanos e o cumprimento do ACEP assinado com o STAL;
4. A implementação da sazonalidade (Verão e Inverno) do fornecimento do fardamento ao nível do calçado e do vestuário;
5. A reintegração imediata e permanente de um trabalhador através da desistência formal da imposição do despedimento;
6. O fim do desconfinamento irresponsável e reforço da higienização dos espaços, em caso de contágio fica comprometido o serviço público e a saúde dos trabalhadores;
7. O fim da constante tentativa de imposição do clima de medo para evitar o cumprimento dos direitos dos trabalhadores.

Em comunicado, a Comissão Sindical das Juntas de Freguesia do Concelho de Almada denuncia que o STAL já tenta o «diálogo desde Fevereiro de 2018, sempre sem resposta por parte do Executivo». O STAL já interveio várias vezes na Assembleia de Freguesia, a última das quais no passado dia 29 de Junho, onde denunciou a indisponibilidade do Executivo receber o sindicato, a par do clima de perseguição, do regulamento ilegal e da videovigilância. A Comissão Sindical denuncia que «o Executivo mentiu, dizendo que não existia nada do que ali afirmávamos.»

Denuncia ainda, que o Executivo continua com uma atitude persecutória, de tentativa de imposição do medo, e que recentemente, após a marcação da greve, já formalizou mais dois processos disciplinares.