trofa saudeA “violência exercida sobre os trabalhadores” no Grupo Trofa Saúde já foi comunicada à Autoridade para as Condições de Trabalho, informa o Sindicato da Hotelaria do Norte num comunicado de Imprensa emitido hoje:

Despedimentos, corte de prémios, férias forçadas, banco de horas negativo, tudo serve ao Grupo Trofa Saúde!

O Grupo Trofa Saúde (GTS) deixou praticamente de renovar os contratos a termo dos trabalhadores das suas 15 unidades de saúde desde o inicio da crise provocada pelo coronavírus, o que levou ao despedimento de mais de uma centena de trabalhadores, ficando muitos destes trabalhadores sem qualquer protecção social, por não terem um ano de descontos para a segurança social.

A esmagadora maioria dos contratos a termo não estão devidamente fundamentados - por ausência de factos e circunstâncias concretas que levaram à sua celebração - o que torna estes despedimentos ilegais por terem sido feitos sem justa causa e sem processo disciplinar.

O GTS decidiu também recentemente cortar os prémios que eram pagos regularmente a alguns trabalhadores, o que é uma ilegalidade.

Desde o início da crise, mas com mais incidência este mês, o GTS decidiu, unilateralmente, sem sequer falar com os trabalhadores, forçar o gozo de férias antecipadas, retirando das escalas os horários dos trabalhadores e colocando no seu lugar a designação de férias.

Além disso, o GTS está a mandar os trabalhadores para casa para acumularem horas negativas, alegando a existência de um banco de horas ao qual os trabalhadores nunca deram o seu acordo.

O GTS também não cumpriu a nova tabela salarial celebrada entre a FESAHT e a APHP publicada no BTE n.º 11, de 22 de março de 2020.

O sindicato já protestou junto do GTS contra esta violência exercida sobre os trabalhadores e já comunicou a situação à Autoridade para as Condições de Trabalho.

FONTE: Sindicato da Hotelaria do Norte