assistentes operacionaisA Câmara Municipal de Sintra está a obrigar as trabalhadoras não docentes de Sintra a ir às escolas, “todas ao mesmo tempo, sem cumprir o plano de contingência definido pelo Ministério da Educação”. O sindicato apela a que em todas as escolas de Sintra as trabalhadoras coloquem cartazes e panos “exigindo o respeito pelo plano de contingência, com existência de equipas rotativas”

Nota à Comunicação Social do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas

Como temos vindo a alertar , a CM de Sintra está a obrigar as trabalhadoras não docentes de Sintra a irem para a Escolas, todas ao mesmo tempo tempo, sem cumprir o plano de conntigência definido pelo Ministério da Educação, que define que devem existir pequenas equipas rotativas. O facto é que essa decisão absurda e perigosa está a causar indignação junto das Trabalhadoras não docentes.

No dia 26 de Março, numa das Escolas do Agrupamento António Sérgio ( no Concelho de Sintra), uma das trabalhadoras sentiu-se mal , na Escola, com sintomas de COVID-19, sendo transportada de INEM para o Hospital. As restantes trabalhadoras foram enviadas para casa.

Será este o objectivo dos responsáveis da Autarquia?

O facto é que o plano de contingência deveria prever a existência de um grupo de trabalhadoras em funções e outro de prevenção. Não é isso que a CM de Sintra decidiu, obrigando todas as trabalhadoras a fazer o seu horário.

As trabalhadoras não docentes de Sintra iniciaram uma nova forma de protesto fazendo pequenos panos que fotografam e colocam nas redes sociais, mostrando a sua indignação e tristeza pelo facto da CM de Sintra desprezar a sua saúde . Assim o seu sindicato apela a que em todas as Escolas de Sintra as trabalhadoras possam colocar pequenos cartazes e panos exigindo o respeito pelo plano de contingência, com existência de equipas rotativas, como forma de demonstrar a sua indignação.

A luta não vai parar. Exigimos dignidade e o respeito por todos os trabalhadores não docentes!!

FONTE: Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas