grupo kyaiaContra o aumento de uma hora e 40 minutos no horário de trabalho semanal, os trabalhadores do Grupo Kyaia fizeram uma concentração de protesto, ontem à noite, em Guimarães, na qual participou o o Secretário Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.

O protesto surge depois de, final do mês de Outubro, a Kyaia ter descontado aos trabalhadores, ilegalmente, 20 minutos diários, de duas pausas de 10 minutos impostas pela a empresa.

O Grupo, composto pelas empresas Kyaia, Kello, Kellokia e Alfos, numa clara violação lei, decidiu aumentar o horário de trabalho diário em 20 minutos, uma hora e quarenta minutos por semana, com a imposição de duas pausas de 10 minutos, uma de manhã e outra à tarde, aos cerca de 350 trabalhadores/as.

Perante a firme recusa da maioria dos/as trabalhadores em aceitar o aumento diário de trabalho em 20 minutos, o sindicato procurou, durante as últimas semanas, pela via do diálogo e da negociação, encontrar uma solução para o conflito. A administração manteve a posição irredutível e prepotente de violação das normas laborais. No final do mês de Outubro descontou aos trabalhadores, ilegalmente, 20 minutos diários, e procedeu à sua injustificação.

Face a esta atitude de ausência de diálogo, violação do CCT e das normas da lei laboral, que consideram as pausas como tempo de trabalho, aos/às trabalhadores/as e ao sindicato não restou outro caminho de trazer à opinião pública a denúncia da violação dos direitos laborais pelo Grupo Kyaia e a exigência de justiça.

FONTE: SINDICATO DO CALÇADO, MALAS E AFINS COMPONENTES, FORMAS E CURTUMES DO MINHO E TRÁS-OS-MONTES